Câncer de Pele

O câncer de pele é o mais comum dentre todos os tipos de câncer no Brasil. É uma condição maligna que começa com o crescimento excessivo e descontrolado de células anormais da pele. Estas células se dispõem formando camadas e, de acordo com a camada afetada, definimos os diferentes tipos de câncer.

 

Os três principais tipos são:

  • Carcinoma Basocelular
  • Carcinoma Espinocelular
  • Melanoma Maligno

Se detectados precocemente, a grande maioria dos tumores de pele são curáveis. Para isto, não são necessários exames sofisticados: basta o autoexame periódico (veja abaixo) e a visita ao seu médico dermatologista.

Quem pode ter câncer de pele?

Todos podem ter câncer de pele, porém as pessoas mais susceptíveis são:

  • Pessoas de pele clara;
  • Pessoas que se expõem ou se expuseram excessivamente ao sol;
  • Pessoas que têm antecedentes familiares de câncer de pele;
  • Pessoas que tiveram exposição prolongada a raio X, arsênico e outros agentes químicos.

Quais os sinais mais comuns?

  • Elevação ou nódulo circunscrito e adquirido que aumenta de tamanho e tem aparência perolada, translúcida, avermelhada ou escura;
  • Mancha que coça, arde, descama ou sangra;
  • Ferida que não cicatriza em até 4 semanas;
  • Sinal (“pinta”) que mede mais de 4mm, muda de cor, textura, tamanho, espessura ou contornos.

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O câncer de pele tem cura? Como tratá-lo?

Sim: 90% dos cânceres de pele são totalmente curáveis desde que sejam detectados e tratados precocemente. O método mais eficaz para o tratamento do câncer de pele nas suas fases iniciais é a cirurgia executada por médicos especialistas da área.

Como prevenir?

A melhor maneira de prevenir o câncer de pele é evitar a exposição ao sol, já que a exposição solar inadequada é um fator preponderante na sua indução.

  • Evite exposição solar entre as 10h e 15h (link para Radiação solar);
  • Use creme fotoprotetor de FPS 30 ou mais e reaplique-o a cada 2 horas e após suor intenso ou mergulho, mesmo nos dias nublados (link para Filtro solar);
  • Complemente a proteção solar com o uso de óculos de sol, camiseta, chapéu e guarda-sol.
  • Evite sempre o bronzeamento deliberado, seja através do sol ou de fontes artificiais de ultravioleta (Cabines de Bronzeamento);
  • Ensine a seus filhos o hábito da proteção solar, pois os danos que levam ao câncer de pele do adulto iniciam-se na infância.

faça uma simulação que aponta as chances de você vir a desenvolver um câncer de pele

 

Como detectar precocemente?

O método mais simples é o autoexame periódico. Você pode fazê-lo a cada três meses na seguinte sequência:

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1- Com um espelho, examine a parte da frente e de trás do corpo e os lados esquerdo e direito;

2- Olhe cuidadosamente também os antebraços, as axilas e as mãos;

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3- Examine suas pernas na frente e atrás e observe seus pés em cima e embaixo. Não se esqueça de examinar os genitais;

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4- Olhe a parte de trás do pescoço e todo couro cabeludo, usando um espelho de mão e um secador de cabelo para afastar os fios;

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5- Finalmente, examine as costas e as nádegas, usando o espelho de mão.

Melanoma Maligno

É o mais grave e temível dos cânceres de pele porque produz metástases muito facilmente. Apresenta-se quase sempre como uma lesão enegrecida, decorrente ou não de um “sinal” prévio. Pode ser curado se o diagnóstico e tratamento forem instituídos o mais precocemente possível.

Pessoas de pele clara, com fototipos I e II, têm mais risco de desenvolverem a doença, que também pode manifestar-se em indivíduos negros ou de fototipos mais altos, ainda que mais raramente. O melanoma tem origem nos melanócitos, as células que produzem melanina – o pigmento que dá cor à pele. Normalmente, surge nas áreas do corpo mais expostas à radiação solar, mas pode surgir em qualquer região e até em “pintas” muito antigas.

Saiba reconhecer algumas das indicações de transformação de um “SINAL” em melanoma com a ajuda do ‘Guia ABCDE’:

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Assimetria – traçando duas linhas imaginárias através da pinta, dividindo-a em quatro, as partes serão diferentes.

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Bordas irregulares – o contorno da lesão é mal definido.

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Cor variável – duas ou mais cores numa mesma lesão (preta, castanha, branca, avermelhada ou azul) pode ser outro sinal de melanoma.

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Diâmetro – o risco é maior se o diâmetro do sinal for maior que 4 milímetros (correspondente ao diâmetro de um lápis).

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Evolução – acompanhe atentamente se algumas das características acima evoluem. Qualquer alteração no tamanho, forma, cor, elevação ou outra característica, como sangramento, indica sinal de alerta.

E lembre-se que nenhum exame caseiro substitui a consulta e avaliação do dermatologista. Mantenha-se alerta a qualquer mudança nos seus sinais ou aparecimento de novas lesões. Procure seu médico se tiver qualquer dúvida.